Recrutamento humano é a chave para que recrutadores e empresas consigam manter vínculos efetivos com as pessoas tanto quando elas ainda são candidatas e ainda repercutindo até o momento que se passa toda a jornada do colaborador.
Se você se interessa pelo tema Recrutamento Humano, siga até o final com a gente neste texto.
Sumário
1- A Tecnologia no RH e Recrutamento e Seleção significa necessariamente desumanização das relações?
Os avanços de tecnologia finalmente chegaram ao RH e ao Recrutamento e Seleção em específico! Atrasados, por sinal, mas chegaram!
O Recrutamento e Seleção muitas vezes é uma área preterida em orçamentos e prioridades estratégicas, agora está tendo sua vez.
Toda inovação e tecnologia não pode significar perder o foco no que mais importa as pessoas e assim é fundamental mante o recrutamento humano que significa, em essência conseguir estabelecer vínculos positivos e significativos, mesmo se aliando a formas mais inteligentes e escaláveis de se operar os processos e rotinas no RH e no Recrutamento e Seleção
Talvez ainda não por sua prioridade estratégica propriamente, mas pelo custo do abandono.
Todavia, seja por este ou aquele motivo, o que mais importa é que alguns passos importantes estão sendo dados em nome de inteligência, agilidade, alta performance e produtividade.
Hoje, para que uma empresa mantenha a competitividade na atração de talentos ela deve sim lançar mão de tecnologias em seus processos e ao contrário do que possa aparentar isso não deve significar a desumanização das relações.
2- Como manter o recrutamento humano mesmo com o uso da tecnologia?
Entretanto, ninguém foi avisado dessa mudança. Ela simplesmente chegou! Chegou sem saber o que área de fato demandava, o que seus usuários precisavam, tampouco o que os operadores fariam face a esse novo contexto.
Exemplo: um (a) analista de recrutamento e seleção que percorria todo um processo – equivocadamente é claro, para os dias atuais – qual será seu novo papel tendo à sua disposição mecanismos automatizados de triagem, diagnósticos e análise?
Como boa parte desse processo pode ser feita por meio de um aplicativo, os profissionais serão reduzidos? Serão avaliados como incompetentes porque são menos assertivos que a combinação de algoritmos? Há muitos profissionais perdidos e inseguros diante disso tudo.
Podemos estar diante de um vertiginoso progresso, em um espaço em que RH pode ser exemplar no sentido de complementariedade entre o capital humano e o tecnológico.
Tudo bem que a coisa não foi bem planejada. Mas, é o que temos para hoje, e RH sempre deu seus pulos!
3 – Esse profissional de RH é humano e sempre teve “cintura”, flexibilidade, há de tê-la agora também.
Esse profissional está sumindo, tornando-se desnecessário? A espécie será extinta? Nunca! O momento é de adaptação ao novo.
Fazer um bom recrutamento e Seleção nos tempos atuais não é nem de longe parecido com fazer recrutamento há alguns anos atrás. Ter o recrutamento e seleção como sinónimo de uma atividade mecânica e repetitiva de publicar vagas e fazer entrevistas não condiz mais com a realidade, pelo o menos entre as empresas e instituições que de fato se preocupam em contratar as melhores pessoas.
A “flexibilidade” do bom recrutador hoje está em entender que o recrutamento humano exige dedicação para entender o ser humano que está do outro lado:
Darwin provou que a espécie mais forte é a que melhor se adapta às transformações, e a “espécie” de profissionais de RH está exatamente sendo chamada a viver essa mudança de patamar.
- Quais as expectativas de carreira dessa pessoa?
- Os objetivos de longo prazo combinam minimamente com os do candidato?
- Ele está disposto às possíveis adaptações necessárias ao cargo?
- Ele tem tendência a ter boa relação com o estilo de gestão e liderança da empresa contratante?
O Recrutamento e Seleção moderno está ainda mais cheio da necessidade de boas conversas e de colheita de dados relevantes sobre pessoas, expectativas e obviamente a tecnologia bem usada vem para potencializar esse lado e não a diminuí-lo
Não há receita e nem quem vá formulá-la. Os caminhos são descobertos a cada dia, em cada empresa, em cada realidade.
Mas um fundamento não deve sair da pauta: podemos otimizar processos mecânicos, mas nunca desumanizar as relações.
O relacionamento entre pessoas ainda é e sempre será algo que depende da competência humana.
A pessoalidade é essencial. A robotização do relacionamento anula a interação, deixa de ser relacionamento, para a ser auto-atendimento.
Sempre precisaremos do outro. Assim, finalmente, os profissionais de RH poderão dedicar-se ao “core” de suas atividades: as pessoas.
Por isso, bem vinda parceira tecnologia! Venha nos ajudar, porque o nosso negócio é GENTE!