Bem-estar no trabalho. Modelo baseado na cultura norte-americana aborda o bem-estar dos colaboradores de forma integral.
A Recrutei está fazendo a implantação de um modelo de gamificação baseado em uma competição saudável entre seus colaboradores.
O modelo foi trazido pelo Head de Marketing da startup mineira, Caio Borges, que possui experiência em diversos países, como Estados Unidos, Canadá e Espanha.
Sumário
Cultura da Felicidade e do Orgulho
O foco principal do modelo PIFE é a implantação de uma cultura da felicidade e do orgulho.
Países como Nepal e Butão, na Ásia, têm políticas voltadas diretamente para o tema da felicidade. Não estranhe se descobrir que, por lá, o Índice de Felicidade é mais importante que o PIB, o IDH e outros indicadores sociais e econômicos.
Benjamin Franklin, um dos pais fundadores dos Estados Unidos da América, escreveu que todo cidadão deve ser livre para, em primeiro lugar, procurar sua própria felicidade. Essa frase é o mote que conduz o filme À Procura da Felicidade, estrelado por Will Smith e que conta a história de Chris Gardner, homem que chegou a morar na rua e se transformou em um dos gigantes dos investimentos.
No mercado de trabalho esse tema também vem sendo amplamente valorizado nos últimos anos. Há várias décadas esse tema vem sendo estudado pelos psicólogos organizacionais, pelos sociólogos e pelos gestores de recursos humanos, mas sua real implementação é coisa recente.
Modelo PIFE: o que é
O modelo PIFE é baseado em quatro pilares considerados basilares para uma vida plena. São eles:
- Profissional
- Intelectual
- Físico
- Emocional
O modelo PIFE trabalha com o conceito de healthy competition (competição saudável), pois estimula sua prática através da gamificação, sem deixar que a competitividade seja o foco primário.
Contudo, a Healthy Competition tem algumas etapas. Vamos conhecê-las?
Quick Win
Dentro da competição saudável, temos as quick wins (vitórias rápidas), que são pequenas vitórias do dia a dia que, celebradas pelo time, incorporam-se à cultura organizacional da empresa.
Um post viralizado nas redes sociais, uma live com um cliente que teve um público maior do que o esperado, uma nova feature que vai ao ar em um prazo mais curto do que o programado. Eis alguns exemplos de quick wins que podem (e devem) ser celebradas.
Para que haja uma organização nesse processo, é preciso estabelecer um canal de comunicação padrão, onde tanto o liderado quanto seu líder irão registrar a quick win atingida, o que será uma documentação perante a empresa.
Performance Meter Win (PMW)
Uma PMW (performance meter win, ou vitória de medidor de desempenho) é um passo além das quick wins.
Uma PMW é uma vitória um pouco maior, algo que talvez demore um pouco mais para acontecer, mas que impacta diretamente no desempenho do produto ou serviço oferecido pela empresa.
Identificação e correção de bugs, sugestão de melhoria nos processos ou novas linhas de receita são exemplos de PMW.
The Intellectual Challenge (Desafio Intelectual)
O desafio intelectual consiste em fomentar o Lifelong Learning (aprendizado vitalício, ou contínuo) entre os colaboradores, que vão reverter esse aprendizado em itens de valor para o Growth (crescimento) daquela empresa.
Gerar uma interação entre os players e setores da organização, além do desenvolvimento intelectual e do crescimento individual dentro da empresa são as vantagens mais evidentes do intellectual challenge.
Estudar um livro, um curso ou uma série de videoaulas e depois fazer uma apresentação para todo o time é uma forma bem simples e direta de desafio intelectual.
Bem-estar no Trabalho: o modelo PIFE e as recompensas
Por fim, voltamos ao início do nosso papo, o modelo PIFE. Como esse modelo funciona na prática?
Como foi dito anteriormente, PIFE é uma sigla que faz referência a quatro pilares, o profissional, o intelectual, o físico e o emocional.
Além dos ítens citados anteriormente, ou seja, as quick wins, o PMW e o intellectual challenge, o modelo PIFE prevê o incentivo de práticas que estejam de alguma forma atreladas aos quatro pilares.
Fazer um curso que vai trazer mais conhecimento para a execução das tarefas do dia a dia e que, consequentemente, vai impactar positivamente o P e o I (profissional e intelectual) é um exemplo disso.
Entrar na academia, que vai trazer um condicionamento físico, e começar a frequentar sessões de terapia, que vai trazer um bem-estar emocional, são exemplos de impacto no F e no E (físico e emocional).
Dentre as metas de médio e longo prazos, está a criação de um Comitê de Suporte Afetivo, que terá a missão de apoiar os colaboradores no pilar emocional.
Mas você deve estar se perguntando de que forma o colaborador pode bancar tudo isso, já que estamos em um momento socioeconômico delicado.
Nessa situação, a empresa é que vai arcar com parte ou com todo o custo das atividades, dependendo da situação. O interessante é que o incentivo não é apenas teórico e conceitual, mas também se estende à prática, com um apoio financeiro para a execução das atividades.
No fim de um determinado período (algumas atividades contam pontos quinzenas, outras contam pontos mensais), os colaboradores com mais pontos no ranking podem receber recompensas em dinheiro (bonificação ou aumento de salário), ou mesmo recompensas mais arrojadas, como stock option (participação na empresa) e promoção.
Bem-estar no trabalho: para finalizar
A Recrutei está orgulhosa em dizer que está implementando um projeto tão impactante na vida de seus colaboradores.
O capital humano é o mais importante em qualquer negócio, e isso não pode ser apenas uma frase bonita estampada em placas e websites. É preciso que isso se mostre na prática!