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Guia do Tech Recruiter

Matheus Gomes 0

Seja bem-vindo ao Guia do Tech Recruiter. Aqui, você terá a oportunidade de encontrar os principais conceitos que envolvem o recrutamento de profissionais de TI, área em franco crescimento que possui peculiaridades que exigem um estudo e um empenho específicos por parte dos profissionais que atuam na área. 

Desejamos que o Guia do Tech Recruiter te ajude a decolar nessa carreira tão recompensadora, e se você já atua na área, que esse manual seja uma alavanca para te alçar a voos ainda mais altos!

Boa leitura!

O que é um Tech Recruiter 

O mercado de trabalho vem mudando drasticamente a cada dia, e novas áreas tem tomado a atenção dos recrutadores, levando à criação de novos cargos, como os Tech Recruiters. Hoje vivemos o chamado Mercado 4.0, pautado principalmente pela transformação digital nascida nos anos 90, mas que começou a ganhar relevância no final da década retrasada (pensar que já estamos na terceira década do século XXI nos traz uma boa reflexão). 

A cada dia que passa surgem novas carreiras, que há poucos anos sequer tinham a possibilidade de existir pela simples falta de tecnologias. Os exemplos mais evidentes estão nas redes sociais. Há pouco mais de uma década era impensável um profissional dedicado a gerar tráfego orgânico no Facebook, no Instagram ou no YouTube. 

Outro exemplo que entrou em voga com o surgimento da pandemia do novo coronavírus é a chamada telemedicina. Consultar-se com um médico por um app era coisa de filmes e livros de ficção científica até bem pouco tempo atrás. 

Muitos outros exemplos podem ser citados, pois há estudos que indicam que as principais profissões do futuro sequer existem hoje, mesmo que a transformação digital já seja uma realidade em nosso mercado de trabalho e neste guia do tech recruiter você vai ver algumas dessas profissões.

Por conta disso, se a tecnologia, a robótica e a automação tiraram muitos empregos, como creem alguns analistas mais pessimistas, elas também abriram muitas novas oportunidades para quem sabe encarar um bom desafio. Sair da zona de conforto não é mais uma questão de escolha, mas sim uma necessidade cada vez mais evidente.  

Tech Recruiter é, nesse contexto, um profissional que faz recrutamento específico para as áreas da Tecnologia da Informação. Como se trata de uma área que exige muitos conhecimentos técnicos, é comum que muitos tech recruiters sejam oriundos de TI, como desenvolvedores e gestores, mas esse não é um critério obrigatório, desde que o profissional esteja disposto a estudar profundamente sua nova área de atuação.  

Se você é um Tech Recruiter ou está pensando em abrir sua própria consultoria especializada, não pode deixar de ler esse guia até o final. 

Continue comigo!

O que aprender para ser um Tech Recruiter 

Nos próximos tópicos, nosso Guia do Tech Recruiter, vai se aprofundar no que aprender para ser um. Nós vamos abordar todos os pontos necessários que devem fazer parte do escopo de conhecimento desse profissional.

Continue com a gente. Boa leitura!

O que é um T-SHAPED

Quando um estudante acaba de sair do ensino acadêmico tradicional, os famosos bacharelados, costuma haver um sentimento de que se se sabe um pouco de tudo, como se ele fosse um generalista que não tem nenhum conhecimento mais aprofundado. 

Essa é uma característica comum nos bacharelados, já que há pós-graduações lato sensu que conferem o título de especialista em áreas específicas, além da carreira acadêmica strictu sensu, caso o estudante em questão queira se tornar um expert em determinada linha do conhecimento.  

Essa discussão envolvendo as vantagens e desvantagens de um profissional generalista ou especialista não é nova. Se por um lado o profissional precisa  saber um pouco de tudo, já que vai se deparar com diferentes oportunidades e situações quando estiver no mercado de trabalho, por outro lado, quando começar a galgar degraus em sua carreira profissional, apenas um pouco de informação não vai ajudar muito.

Por conta disso, as universidades americanas, especialmente as de tecnologia, começaram a pesquisar e implementar a ideia do profissional T-Shaped, ou seja, o profissional em formato de T (ou T-Shaped Skills, habilidades em formato T).  

Imagine que a letra T representa duas linhas que representam:

  1. Habilidades e competências especializadas (linha vertical) 
  2. Habilidades e competências generalistas (linha horizontal) 

A primeira vez que se defendeu publicamente a utilização do conceito de T-shaped skills foi em 2013, no Simpósio eLeo, promovido pela OCAD University, instituição de ensino do Canadá. Contudo, em 2012 o manual da Valve Corporation,  desenvolvedora, editora e empresa de distribuição digital americana, já falava em “funcionários em formato T”. 

Um dos elementos mais importantes das análises que utilizam do conceito de T-shaped skills é a profundidade das habilidades e conhecimentos generalistas e especialistas que o candidato ou colaborador possui. 

Esse conceito é fundamental para que o Tech Recruiter possa ter uma visão ao mesmo tempo, ao mesmo tempo panorâmica e aprofundada dos talentos que estiver gerenciando em um processo seletivo. 

Guia do Tech Recruiter: Entenda como funciona o mundo do Design

Agora que nós já falamos sobre as T-shaped skills, vamos falar sobre como funciona o mundo do Design. 

Segue uma lista com diversas profissões ligadas ao mundo do Design. Em seguida, falaremos um pouco sobre cada uma delas:

  • UX
  • UX Writer
  • UX Researcher
  • UI
  • Product Design
  • Usabilidade
  • Arquitetura da informação
  • Responsividade
  • Design de serviços
  • Human Centered Design
  • Design Comportamental
  • Branding
  • Design de interação
  • Design industrial

UX: a sigla UX significa user experience (experiência do usuário) e diz respeito a um conceito muito utilizado por empresas que trabalham com produtos digitais. 

O criador do conceito, Donald Norman, trabalhava na Apple nos anos 90 e hoje é professor de Ciências Cognitivas na Universidade da Califórnia. 

É importante esclarecer que a experiência do usuário sempre vai acontecer, de uma forma ou de outra. Contudo, o profissional de UX é responsável por propiciar a melhor experiência possível para os seus clientes. 

Uma plataforma de recrutamento digital, por exemplo, pode empregar conceitos de UX na forma como o candidato envia seu currículo e na usabilidade tanto do candidato quanto do recrutador.

Em suma, o objetivo principal da prática de UX é o de fidelizar os clientes através de uma experiência inesquecível (positivamente falando) dos produtos adquiridos e, consequentemente, garantir um padrão de lucratividade para os negócios.  

UX Writer: o UX writer é um profissional que utiliza conceitos de UX, mas ao invés de aplicá-los na interface visual, aplica na escrita. Em outras palavras, trata-se de utilizar as palavras como ferramentas de design. 

A existência do UX writer se justifica pelo fato de que, quando nós navegamos em um app ou plataforma, não interagimos apenas com os elementos visuais, mas também com os elementos textuais. 

Dessa maneira, o UX writer pretende otimizar a experiência do usuário com esses textos, de modo que a usabilidade seja melhorada através deles. 

UX Researcher: já o UX researcher é o profissional que atua com UX research (investigação do usuário), que é a atividade que dá embasamento para as práticas de UX e UX writing. Em outras palavras, o UX researcher é o profissional responsável por dar insumos para os outros profissionais de UX atuarem. 

O que isso significa? 

A experiência do usuário nem sempre é tão simples de ser mapeada. Como eu posso saber se determinado botão ou caixa de texto não está funcionando adequadamente? Como identificar uma insatisfação dos meus usuários? Certamente, esperar pelo churn não é a melhor opção.

É aí que o UX researcher entra em ação. Aqui, entram juntos alguns conceitos de estatística e pesquisa, como as metodologias quantitativas e qualitativas, que vão embasar o trabalho desse profissional.    

UI: a sigla UI significa User Interface e diz respeito ao profissional responsável por entender como é a interação entre o usuário e a aplicação. 

Imagine que o cliente de um e-commerce não finaliza uma compra porque não está encontrando determinadas informações para finalizar seu cadastro. Isso seria catastrófico para os negócios, não é mesmo?

É o profissional de UI que vai resolver esse tipo de problema. 

E se você está pensando que UI e UX são a mesma coisa, não se confunda. Ambos são conceitos complementares, pois enquanto o UX provê o produto digital com uma boa base para o usuário ter a melhor experiência possível, o UI pega essas informações e proporciona a esse usuário as condições visuais necessárias para que ele tenha de fato uma boa experiência.     

Product Design: em tradução literal, product design significa desenho do produto, e o profissional que atua nessa área é chamado de Product Designer. 

Essa área não surgiu com a digitalização, e antes era chamada no Brasil de Desenho Industrial (ou Design Industrial posteriormente). 

A ideia de um profissional que desenha os produtos industriais, como um artista responsável por criar peças que não sejam apenas funcionais, mas também esteticamente agradáveis, remonta à Revolução Industrial. Para você ter uma ideia, o primeiro designer industrial a fazer relativo sucesso foi Michael Thonet, que nasceu no final do século XVIII e era um produtor de móveis e máquinas industriais.

Para obter sucesso, um product designer precisa seguir uma série de cinco etapas, que são as seguintes:

  • Entendimento
  • Ideação
  • Definição
  • Prototipação
  • Validação

Entendimento: para quem o produto será desenhado? Qual será a finalidade dele? Nesse momento o product designer precisa “entrar na mente” do cliente final para entregar-lhe o produto não apenas dentro de suas expectativas, mas acima delas!

Além disso, esse é o momento em que a persona, ou seja, o “cliente ideal”, deve ser definida. 

Ideação: com a persona e suas dores bem definidas na primeira etapa, chegou o momento de levantar hipóteses, o famoso brainstorming (tempestade cerebral), que é aquele momento em que todas as ideias, por mais estapafúrdias que possam parecer, são colocadas na mesa. 

Definição: nesse momento, é hora de usar a peneira e selecionar as melhores ideias apresentadas no brainstorming. 

Prototipação: nesse momento, o product designer vai criar um protótipo, o primeiro modelo do produto que já está saindo do papel. 

Validação: nesse momento, o protótipo deve ser validado ou rejeitado. Caso seja rejeitado, volta-se à etapa anterior e cria-se um novo protótipo, até a validação final.

Note que as cinco etapas seguem uma lógica que vai do abstrato ao concreto, da pura ideia à total realização prática.

Usabilidade: trata-se de um campo de estudos que visa a melhoria contínua do uso de ferramentas tecnológicas, como apps e plataformas. 

Esse campo de estudos tem uma correlação direta com os campos de UI, UX e UX writer, pois todos têm o mesmo objetivo, no final das contas. 

Para você entender melhor o conceito, podemos resumir o termo usabilidade como “o nível de facilidade que o usuário tem para utilizar determinada ferramenta tecnológica”. Trocando em miúdos, usabilidade diz respeito à forma como o ser humano interage com a máquina. 

Nesse sentido, simplicidade e praticidade são dois elementos fundamentais quando se trata de usabilidade. 

A usabilidade está diretamente ligada a todos os elementos com que o usuário tem contato durante sua experiência de uso, desde o tamanho dos botões até a cor do texto. 

Arquitetura da informação: este é um conceito que está dentro da ideia de UX (user experience) e diz respeito à organização das informações em uma determinada ferramenta tecnológica. 

Podemos dizer também que a arquitetura da informação é uma forma de organizar as informações (tanto visuais quanto textuais) com o intuito de facilitar a vida do usuário. 

A arquitetura da informação é um conceito de vital importância quando falamos em transformação digital, pois com a democratização do acesso à tecnologia, maior é a necessidade de se oferecer uma boa experiência de navegação, no sentido de permitir que o usuário pratique a cultura ágil, pilar fundamental dentro da lógica da digitalização.   

Responsividade: também chamada de design responsivo, a responsividade diz respeito à experiência do usuário em aparelhos móveis, os smartphones. 

Não é possível falarmos em responsividade sem falarmos no conceito de mobile first. O que significa isso?

Mobile first é o desenvolvimento de produtos digitais focados em uma experiência primária em aparelhos mobile, ou seja, em celulares smartphones. 

Isso se dá por um motivo simples: segundo pesquisa da We Are Social, 89% da população brasileira acessa a internet pelo celular. Isso ocorre por uma série de fatores. Vamos elencar alguns:

  • Mobilidade (leve a internet no bolso) 
  • Preço dos aparelhos cada vez mais acessível
  • Facilidade de uso (muitas pessoas têm dificuldade com desktops e laptops) 
  • Internet 4G mais acessível que banda larga

Em outras palavras, a democratização do acesso à internet chegou com mais força através dos aparelhos móveis, sendo uma realidade ainda restrita quando falamos em PCs. 

Design de serviços: trata-se de um conceito que procura linkar a experiência do usuário com o aperfeiçoamento dos serviços prestados por uma empresa. 

Em última instância, o design de serviços visa os seguintes melhoramentos:

  • Aumento da competitividade 
  • Otimização de processos 
  • Maior engajamento dos colaboradores 
  • Aumento da receita 
  • Atração e fidelização do público
  • Desenvolvimento de uma cultura organizacional inovadora 

É importante salientar que o design de serviços também é aplicado quando falamos em produtos. Isso ocorre porque quando focamos em produtos, estamos falando em eficiência em detrimento da qualidade, mas quando falamos em serviços, estamos focando na experiência do cliente. 

Resumindo, toda venda é uma prestação de serviços. 

Human Centered Design: também chamado de HCD, o human centered design é uma estrutura de design focada nos desejos e necessidades do usuário final e sua implementação também funciona como um complemento ou extensão do UX. 

Esse conceito, como o nome já diz, consiste em pensar sempre no ser humano, e não apenas na programação das aplicações em si. A priori isso pode parecer contraditório, mas é a forma ideal de se utilizar a tecnologia como ela foi concebida para ser utilizada, ou seja, como uma forma de simplificar, e não complexificar, a vida do ser humano. 

Conheça os princípios do HCD:

  • Melhoria da experiência e da produtividade do usuário
  • Criação de aplicações intuitivas e de vantagens competitivas
  • Foco na sustentabilidade e no desenvolvimento do produto 

Como você deve ter notado, o HCD influencia positivamente o trabalho de todos os profissionais anteriormente citados dentro do guarda-chuvas de Design. 

Design Comportamental

Design comportamental é a técnica que planeja as ações que o usuário vai tomar com base em um passo a passo definido pelo designer. 

Não se trata simplesmente de manipular ou controlar o usuário, mas de guiá-lo utilizando-se de uma motivação, de habilidades e gatilhos. Isso faz com que a pessoa tome determinadas ações previstas pelo designer de comportamento. Como estamos ensinando aqui no Guia do Tech Recruiter.

O design comportamental, por sua vez, gerou uma linha de estudos chamada de captologia, que vem da sigla CAPT, que em português designa computadores como tecnologias persuasivas. 

De acordo com o designer comportamental BJ Fogg, as pessoas são guiadas pela reciprocidade e pelas necessidades sociais, o que torna o design comportamental algo possível.   

Branding

Branding, também chamado de Branding Management, é a área que realiza a gestão de uma marca. 

Mas o que significa gerir uma marca?

Com o advento das redes sociais e das mídias digitais, mudou-se completamente a forma das marcas se relacionarem com seus clientes e admiradores. O Branding começa a fazer sentido a partir dessa constatação. 

Nesse momento, é importante lembrar que uma marca é muito mais que o nome de uma empresa ou seu logotipo. Nesse sentido, gestão da marca significa criar estratégias para despertar sensações e emoções nas pessoas, além de criar conexões que potencializam decisões de compra. 

Entre outras coisas, um bom Branding possibilita o aumento da confiança da marca em relação ao público-alvo, dando a ela mais valor agregado, o que traz uma fidelização maior. Além disso, o Branding gera uma presença maior da marca na mente do consumidor, o que facilita seu processo de decisão. 

Design de interação

Design de Interação é a área de TI que estuda, planeja e aplica pontos de interatividade entre sistemas digitais e físicos. Trocando em miúdos, é uma forma de otimizar a interação entre o usuário e um produto digital.

Nesse sentido, essa área faz parte tanto da tecnologia quanto do design. Isso porque o design de interação faz com que as pessoas tenham um contato simples, intuitivo e objetivo com os produtos digitais. 

Sendo assim, podemos dizer que o Design de Interação tem ligação direta com as áreas de UX citadas no começo desta seção, sendo uma espécie de complemento. 

Veja agora alguns tópicos importantes do Design de Interação:

  • Legibilidade
  • Usabilidade
  • Funcionalidade
  • Programação 
  • Beleza 

Repare que o Design de Interação visa unir o que é funcional ao que é esteticamente agradável, ou seja, fazer com que os produtos digitais sejam pragmáticos sem perder a importância visual.     

Design Industrial

Design Industrial é uma área dentro do design que tem ampla aplicação, sempre ligada à criação e desenvolvimento de soluções. 

O designer industrial atua com desenhos, projetos e croquis de produtos finais, tanto inéditos quanto em aprimoramento. 

Dentre outras funções, o design industrial visa deixar os produtos mais atraentes do ponto de vista estético, o que já foi citado no tópico anterior. 

Além disso, o design industrial prioriza a ergonomia, ou seja, a contínua adaptação da usabilidade, visando trazer mais conforto e adaptação ao usuário. 

Apesar de estar em franco crescimento por conta da transformação digital, o designer industrial também é muito procurado por marcenarias e escritórios de arquitetura.

Em suma, o design industrial pode ser resumido em duas palavras: produtos inteligentes.  

Guia do Tech Recruiter: Entenda como funciona o mundo do Data Science

Agora que nós já falamos sobre as diversas ramificações do Design, vamos falar sobre como funciona o mundo do Data Science. 

Segue uma lista com diversas profissões ligadas ao mundo do Data Science. Em seguida, falaremos um pouco sobre cada uma delas:

  • Análise Preditiva
  • Análise Descritiva
  • Reconhecimento de Padrões
  • Machine Learning
  • Inteligência Artificial
  • Data analytics

Análise preditiva

Análise preditiva, um dos desdobramentos da analítica, surgiu junto com uma área de estudos chamada inteligência de negócios, que permite que se tome decisões não influenciadas pela subjetividade ou qualquer desvio irracional, mas com base em estatísticas e dados históricos. 

A análise preditiva se ocupa de fatos que ainda não aconteceram, ou seja, funcionam como um planejamento. Enquanto isso, a análise descritiva, que vamos ver no tópico seguinte, se ocupa de fatos já ocorridos. 

Veja alguns pontos que podem ser apoiados por uma análise preditiva bem-feita:

  • Clientes em atrito
  • Perdas por fraude
  • Chamados abertos no suporte técnico
  • Localização geográfica dos clientes 
  • Etc.

Em suma, a análise preditiva possibilita um planejamento mais estruturado.

A análise preditiva, por sua vez, gera o chamado modelo preditivo, que é uma função matemática capaz de aprender o mapeamento de um conjunto de dados, além de prever uma resposta a eles. Trocando em miúdos, conforme a combinação de dados de entrada, gera-se uma resposta adequada à situação. 

Análise descritiva 

Conforme adiantamos no tópico anterior, a análise descritiva diz respeito a fatos já ocorridos, ou seja, é o ato de olhar os acontecimentos a fim de identificar pontos de oportunidades que possam ser corrigidos em ações similares futuras.  

Enquanto o elemento central da análise preditiva é a possibilidade do planejamento baseado em estatísticas, na análise descritiva é a interpretação de dados, ou melhor dizendo, a melhor forma possível de interpretar os dados. 

Nesse sentido, a compreensão dos dados deve ser guiada pela identificação de padrões e tendências nos fenômenos analisados. 

Como já falamos aqui no Guia do Tech Recruteir, isso não é nada novo, mas com o avanço tecnológico, sofreu uma clara evolução em seus processos. 

A análise descritiva serve como suporte para explicar fatos já ocorridos, além de ser uma boa forma de analisar não apenas a empresa em si, mas também o mercado no qual ela está inserida.

Veja quais são as 5 etapas da análise descritiva:

  • Identificação do problema
  • Recolhimento dos dados 
  • Crítica dos dados 
  • Apresentação dos dados 
  • Análise e interpretação 

Note que a análise descritiva parte de um ponto passivo, que é a simples identificação do problema, e termina em um ponto ativo, que é a interpretação dos dados que nem sempre são tão visíveis assim. 

Reconhecimento de Padrões

Reconhecimento de padrões é a área de pesquisa que classifica objetos em categorias e classes. 

Veja algumas áreas que se beneficiam da área de reconhecimento de padrões:

  • Bioinformática 
  • Mineração de dados
  • Classificação de documentos
  • Análise de imagens 
  • Inspeção visual 
  • Automação industrial
  • Base de dados multimídia 
  • Reconhecimento biométrico 
  • Reconhecimento de fala  

Machine Learning

Machine Learning (ou aprendizado de máquina) é uma tecnologia que permite que os computadores aprendam através da combinação de dados, conforme os usuários vão inserindo novas informações. 

Dessa forma, o machine learning ocorre conforme certos padrões vão sendo identificados pela máquina em questão. 

O que diferencia o machine learning de uma máquina tradicional é a forma como os algoritmos são desenvolvidos. 

Enquanto na programação tradicional é criado um conjunto de padrões que vão fornecer respostas padronizadas, no machine learning o próprio algoritmo vai criando novas respostas conforme as informações que recebe.  

Dentro do machine learning, temos um conceito muito importante, que é o do aprendizado iterativo. 

Como você já deve ter entendido, um algoritmo de machine learning vai evoluindo com o tempo, e a iteratividade é o que permite esse processo, ou seja, aprendizado iterativo é o processo de melhoria contínua através das diversas associações que vão sendo realizadas com o passar do tempo e do uso. 

Inteligência Artificial

Segundo o cientista da computação americano John McCarthy, Inteligência Artificial é “a ciência e a engenharia de fabricar máquinas inteligentes, especialmente programas de computador inteligentes. Ela está relacionada à tarefa semelhante de usar computadores para entender a inteligência humana, mas a IA não precisa se limitar aos métodos biologicamente observáveis”.

Alan Turing, chamado de “pai da ciência da computação”, já refletia, lá na década de 1950, se os computadores um dia poderiam pensar, e é disso que trata a inteligência artificial. 

A inteligência artificial, portanto, pode ser resumida como “sistemas que agem como humanos” no sentido da resolução de problemas. 

Um componente de suma importância no debate sobre a inteligência artificial sem dúvida é o da ética, pois quanto mais amplo se tornam o tema e suas múltiplas possibilidades, mais os agentes envolvidos devem discutir até que ponto uma máquina pode “pensar” sem que isso se torne um ato antiético, não por parte da máquina em si, mas dos seres humanos que estão nos bastidores da coisa.  

Data analytics

Data Analytics (ou análise de dados) é um salto tanto quantitativo como qualitativo em relação à forma como os dados são tratados.

O data analytics diz respeito não à quantidade bruta de dados, mas à capacidade de mineração, organização e estruturação dos mesmos. 

Data analytics é um conceito que tem muita proximidade com outros dois conceitos, que são o Big Data e o Data Science.

Big data se refere aos dados gerados online, como quantidade de acessos, de navegação simultânea e de vídeos assistidos nas plataformas de streaming, por exemplo. 

Enquanto isso, data science se refere ao estudo dos dados gerados pelo big data. Finalmente, o data analytics é quem vai gerar a organização e a estruturação necessárias para que o data science seja colocado em prática. 

Guia do Tech Recruiter: Entenda como funciona o mundo dos customers

Durante muito tempo, conceitos como atendimento ao cliente e experiência de compra simplesmente não existiam. As empresas iam levando seu setor comercial, alicerçados na confiança que tinham em seus vendedores e na qualidade de seus produtos. 

Voltando aos primórdios do capitalismo e do livre comércio, ainda no século XVIII, houve uma ruptura com o antigo sistema fabril baseado principalmente na manufatura, quando artesãos produziam sob medida, sem um processo escalável (lembrando que a produção em larga escala só foi possível graças à máquina à vapor da I Revolução Industrial). 

Já no século XIX, a invenção do telefone, por Alexander Graham Bell, abriria uma nova possibilidade de relacionamento entre clientes e empresas. 

Uma curiosidade interessante é que o Brasil seria um dos primeiros países a contar com a sofisticada invenção, pois o então Imperador Dom Pedro II, um entusiasta das ciências e da educação, mantinha correspondências com Graham Bell, pois este atuava na educação de surdos-mudos, e o monarca brasileira tinha estreito interesse no tema. 

Dom Pedro II esteve, em 1876, em uma exposição na Filadélfia, e teve a oportunidade de testar o telefone e, entusiasmado, trazer a invenção para o nosso país.   

Já no século XX, com a crise do Petróleo ocorrida por conta de atritos entre Estados Unidos e países árabes, os preços dos combustíveis subiram absurdamente, o que forçou as empresas a investirem no atendimento ao cliente por telefone. 

Primeiro foram as vendas, mas não demoraria muito para que surgisse a necessidade de um suporte técnico também por telefone, já que as barreiras geográficas foram relativizadas com o surgimento do televendas. Venda e pós-venda entravam na mesma sintonia. 

Chegando aos dias atuais, a democratização do acesso à internet fez com que o consumidor ficasse mais crítico, pois além do aumento da concorrência, houve também um aumento muito grande da disponibilidade de informações ao público geral. 

Com o advento do e-commerce e do mercado digital em geral, houve um novo upgrade, do telefone para o mundo virtual e, em seguida, para as redes sociais e a computação em nuvem. 

Procurando se adequar à nova realidade, o mercado acabou gerando dois conceitos muito importantes, que são os seguintes: 

  • Customer Success
  • Customer Experience

Vamos ver como funciona cada um deles. 

Customer Success

A priori, pode parecer que esse é apenas um nome descolado para o bom (ou nem sempre) e velho suporte ao cliente. Mas não se engane, pois o customer success vai muito além disso. 

O customer success, que em uma tradução livre significa sucesso do cliente, surgiu com as empresas de software SaaS (Software as a Service, ou Software como Serviço) com o intuito de mudar o conceito tradicional de pós-venda, muitas vezes estereotipado por práticas de mercado equivocadas. 

Como o próprio nome sugere, não se trata apenas de dar assistência técnica ao cliente para evitar que ele busque os órgãos de proteção ao consumidor. Trata-se, sim, de garantir que ele obtenha sucesso e, consequentemente, satisfação ao usar um produto ou serviço.

Um dos pontos mais importantes do customer success é seu caráter fundamentalmente educacional, ou seja, não basta dar assistência e suporte ao cliente, mas é preciso educá-lo para uma cada vez melhor utilização do produto. Nesse sentido, confira as três etapas do processo educacional:

  • Onboarding
  • Implantação
  • Treinamento

Customer Experience 

Customer experience, que pode ser traduzido como experiência do cliente, é um conceito um pouco mais amplo que o de customer success. Num primeiro momento, pode parecer que ambos signifiquem a mesma coisa, mas não é isso.

O customer success é um dos três pilares do customer experience. Confira os três pilares:

  • Esforço
  • Emocional
  • Sucesso 

Repare que os três pilares do customer experience se baseiam em uma experiência gradual do cliente, começando pela tentativa de diminuição dos esforços por parte do cliente, que precisa ter a experiência mais fácil e agradável possível, passando pelo necessário vínculo emocional que deve ser gerado entre o cliente e a marca, chegando ao sucesso, o já falado customer success, que é o ápice do customer experience.    

Guia do Tech Recruiter: Entenda como funciona o mundo de vendas

O mundo das vendas é uma realidade que precisa ser analisada à parte. Mesmo que nas startups e no mundo digital de uma forma geral, a integração entre as áreas seja uma premissa, nós precisamos de um olhar específico para as atividades comerciais, que são basicamente o coração da empresa, concretizando a entrada dos recursos que financiam todas as demais atividades.  

Mas antes de analisarmos as vendas no mundo digital, vamos conhecer um pouco de sua história

Nos primórdios da humanidade, logo no surgimento das primeiras civilizações, os seres humanos faziam trocas para sobreviver. Quando o Homem deixou o nomadismo pecuário para iniciar o sedentarismo agrícola, logo apareceu a necessidade de realização dessas trocas, pois ficava claro que nenhuma comunidade seria capaz de produzir com igual maestria todos os produtos necessários. 

Um pastor trocava algumas de suas cabras pelos queijos produzidos por outra comunidade. Um agricultor trocava parte de sua colheita por peças de barro, bronze, prata ou ouro produzidas por uma cidade. E assim por diante. 

Hábeis comerciantes se destacavam e enriqueciam, aumentando sua comunidade, que muitas vezes surgiam como acampamentos, e a quantidade de servos, que acabam sendo os embriões involuntários de novas cidades. 

No Brasil, os portugueses faziam trocas de mercadorias com os indígenas. Espelhos por madeira, roupas europeias por especiarias etc., tudo em benefício mútuo através da satisfação da escassez de ambas as partes, ao contrário do que muitos acreditam.

Em síntese, a história das atividades comerciais e de vendas se confundem com a história da humanidade e da civilização. 

Conheça abaixo os elementos de vendas que serão tratados a seguir:  

  • Inteligência Comercial
  • SDR
  • BDR
  • Closer

Inteligência Comercial

Inteligência Comercial é uma série de ações estratégicas que visam o aprimoramento dos resultados comerciais de uma organização. 

A inteligência comercial vem galgando espaço com a digitalização dos processos comerciais das empresas, principalmente depois que termos como Big Data e Science Analytics passaram a ser fundamentais dentro das operações. 

Ações como o delineamento do perfil demográfico dos consumidores, descoberta das tendências dentro do segmento de atuação, ticket médio dos produtos e serviços, taxa de churn são algumas das melhorias que a inteligência comercial pode trazer à organização.

SDR

A sigla SDR designa o termo em inglês Sales Development Representative, ou Representante do Desenvolvimento de Vendas. Em alguns casos, pode ser chamado de hunter, por ser um “caçador de leads”, ou prospector. 

Repare que a inteligência comercial é responsável por nutrir as áreas de marketing e vendas com as informações necessárias para que a empresa jogue o jogo do mercado digital. Após isso, vem a função do SDR. 

Se a inteligência comercial alimentar o setor como um todo, o SDR alimenta o funil de vendas, trazendo leads que podem se tornar clientes da empresa. 

O processo realizado pelo SDR é a chamada qualificação de leads, que visa trazer as oportunidades mais quentes possíveis para os vendedores terem uma taxa de conversão mais saudável.  

BDR

A sigla BDR designa o termo em inglês Business Development Representative, ou Representante do Desenvolvimento do Negócio. 

Nem todas as empresas utilizam esse profissional, pois sua função acaba sendo confundida com a do SDR, mas basicamente, a função do BDR é montar listas “do zero”, enquanto o SDR já atua em nichos preestabelecidos.  

Enquanto o SDR atua como um garimpeiro, achando ouro em um oceano de pedras brutas, o BDR tem a função de, primeiro, encontrar as minas de ouro. 

Por isso sua atuação é mais ampla, não se resumindo ao S de sales, mas ampliando suas ações para o B de business.  

Closer

Finalmente, no nosso Guia do Tech Recruiter, temos o closer, que fecha o ciclo iniciado pela inteligência comercial. 

Tudo começa na inteligência comercial, que traz as informações necessárias para munir o time de vendas. O SDR e o BDR são responsáveis por garimpar e trazer leads qualificados para impulsionar a taxa de conversão dos vendedores, que entram em cena nesse momento. 

Como o próprio nome sugere (closer significa algo como “fechador”), o closer é o responsável pela realização da venda em si. 

O closer é responsável por conduzir demonstrações do produto ou serviço, negociar valores, prazos e condições e fechar o contrato em si. Em suma, é o responsável por fechar negócios. 

Para fazer isso com eficácia, correspondendo às expectativas em relação a uma boa taxa de conversão, o closer precisa conhecer bem as dores do seu cliente, ou seja, saber por quais motivos sua persona precisa de soluções como as que você oferece. 

Além disso, um bom closer possui algumas habilidades que o destacam na hora de se relacionar com seus leads. São elas:

  • Comunicação clara
  • Proatividade
  • Vontade de aprender
  • Escuta ativa 
  • Empatia 

Não que os demais profissionais do time não precisem ter pelo menos um pouco dessas características, mas o closer precisa se destacar em relação a elas.   

Repare que nós não citamos técnicas de vendas na lista, pois habilidades comportamentais, as chamadas soft skills, são muito mais importantes do que as habilidades técnicas, as chamadas hard skills. 

Em suma, este é o time de vendas, e essas são as características de cada um dos membros desse time. No próximo tópico, vamos falar um pouco sobre os C’s, ou seja, os chiefs.

Continue com a gente!  

Guia do Tech Recruiter: Entenda mais sobre os C’s

Você já deve ter ouvido expressões como CEO (ciou), CTO (citiou) ou CPO (cipiou), não é mesmo? Você sabe o que essa sopa de letrinhas quer dizer? 

Continue com a gente que vamos te contar. 

Como você deve ter notado, todas essas siglas têm em comum as letras C e O, respectivamente no início e no final, mudando apenas a letra do meio. 

A letra C significa chief (chefe, líder ou diretor), enquanto a letra O significa officer (oficial, no sentido de autoridade máxima do departamento). 

Em outras palavras, podemos dizer que os C’s são executivos que lideram as várias áreas da empresa, principalmente quando estamos falando de empresas de tecnologia e startups. 

Os C’s que vamos analisar são os seguintes:

  • CEO
  • CFO
  • CMO
  • COO
  • CTO
  • CIO
  • CRO
  • CPO

A seguir, vamos entender cada um deles.

CEO

Chief Executive Officer, o CEO é o diretor executivo da empresa, sendo o líder dos demais executivos. 

É o CEO que deve implementar as políticas e a visão da empresa, direcionando as demais áreas na execução do projeto e na convergência de ideais. 

CFO 

Chief Financial Officer, o CFO é o diretor financeiro da empresa, sendo o responsável por liderar todas as áreas de equipes que sejam de alguma forma responsáveis pelas finanças do negócio, como o próprio financeiro e a contabilidade. 

O CFO é o líder responsável pelo planejamento e pela gestão financeira da empresa, sendo em conjunto com o CEO.   

CMO 

Chief Marketing Officer, o CMO é o diretor de marketing da organização. É muito comum encontrarmos um CMO em agências de publicidade e marketing, por razões óbvias.

O CMO é quem lidera as ações que envolvem a exposição da marca perante o mercado, indo além de ações comerciais e mercadológicas, chegando também a ações de caráter institucional, de responsabilidade social e de relações públicas, por exemplo.   

COO

Chief Operating Officer, o COO é o diretor operacional da empresa, sendo portanto uma espécie de braço direito do CEO da empresa. 

Para que as operações da empresa rodem sem nenhum problema, é necessário que o COO esteja de fato à frente de todas as ações nesse sentido. 

CTO

Chief Technical Officer, o CTO é o diretor de tecnologia da empresa. 

É mais comum encontrarmos um CTO em empresas de TI, em startups e em indústrias em geral, o que não impede de haver esse cargo em empresas de outros segmentos. 

O CTO está à frente de todas as equipes da área de TI, desde o suporte técnico até o time de desenvolvedores, quando houver um. 

CIO

Chief Information Officer, o CIO é o diretor de informação da empresa. 

Em muitos casos, há apenas um CTO cuidando de toda a cadeia de tecnologia da empresa, mas muitas empresas digitais possuem um CIO, que será o responsável pela inovação tecnológica, em alguns casos chegando a substituir o CTO. 

Contudo, se formos didaticamente apontar a principal diferença entre um CIO e um CTO, podemos dizer que enquanto o CIO é responsável por inovação tecnológica e pela concepção tecnológica da organização, o CTO tem uma pegada mais técnica. 

Contudo, isso não significa que ambos tenham atribuições similares, principalmente em startups, onde não há uma estrutura de cargos tão rígida quanto em empresas tradicionais de grande porte. 

CRO

Chief Risk Officer, o CRO é o diretor de risco da empresa. 

O CRO é o responsável pelo controle de riscos operacionais da organização, e podemos usar também o termo “contenção de crises” para defini-lo. 

No cenário ideal, o CRO está sempre um passo à frente dos riscos, mas quando as crises surgem, ele deve estar pronto para lidar com elas da melhor maneira possível. 

CPO

Chief Product Officer, o CPO é o diretor de produtos da empresa. 

Sob a liderança do CPO estão todos os profissionais responsáveis pelo produto, desde sua concepção, desenvolvimento e produção, chegando até às áreas de inovação. 

Repare que o CPO, em certo momento, atuará em parceria com o CTO e seu time de desenvolvedores. 

Coisas que todo Tech Recruiter deveria saber

Agora que você já leu parte do nosso guia do tech recruiter e sabe quais são os conhecimentos básicos que todo profissional precisa aprender para ser um Tech Recruiter, vamos dar um segundo passo para entender alguns conceitos que já não estão mais na base de conhecimentos, mas que todo Tech Recruiter deveria saber.

Veja quais tópicos serão trabalhados a seguir:

  • Web 1.0
  • Web 2.0
  • Web 3.0
  • Cloud Computing 
  • Criptomoedas
  • Blockchain
  • Finanças descentralizadas (DeFi)
  • Open Source
  • Open Banking
  • IOT
  • Hardware
  • Software
  • Apps
  • Progressive Web App
  • Arquitetura
  • Infraestrutura
  • Devops
  • Métodos Ágeis
  • Product Management
  • Backend
  • Frontend
  • Método Lean
  • LGPD
  • Segurança da Informação
  • Indústria de Games
  • eSports

Vamos nessa? 

Web 1.0

Como estamos falando não apenas de recrutamento em TI, mas também de um mercado completamente digitalizado, ter conhecimentos técnicos e históricos sobre a world wide web (a teia que cobre o mundo), sintetizada na sigla www, é de vital importância. 

Como você já deve ter notado, a palavra Web, um dos três W, significa teia (ou rede) e faz referência à rede global de computadores conectados à internet. 

É importante entender que os termos web e internet não significam a mesma coisa, apesar de serem utilizados como sinônimos em muitos casos. 

Enquanto a internet é o ambiente, a web é um serviço específico que está inserido nesse ambiente. Além disso, a internet já existia quando o conceito de web foi desenvolvido. 

O conceito de web surgiu entre o final dos anos 80 e início dos anos 90. 

No ano de 1992, o cientista Tim Berners-Lee lança oficialmente a world wide web com o intuito original de servir à Organização Europeia como uma forma de monitorar as atividades nucleares. 

A ideia era que várias pessoas pudessem trabalhar juntas remotamente através de hipertextos, que na prática são textos não-lineares e coletivos, conceito fundamental para se entender a produção de conteúdo online.  

Web 2.0

A web 2.0, como o nome já sugere, é uma evolução do conceito original de web. 

Para você entender quais mudanças ocorreram entre um conceito e outro, fato ocorrido nos primeiros anos do século XXI, na web primitiva as páginas funcionavam como livros, sem a possibilidade de nenhum tipo de interação direta. 

Caso o internauta quisesse entrar em contato com o desenvolvedor web, precisaria mandar um e-mail para ele, necessariamente. 

Com a web 2.0, possibilitou-se a criação de conteúdos dinâmicos e interativos, possibilitando que o internauta pudesse participar de alguma forma, seja alterando o conteúdo em si, como ocorre em enciclopédias abertas como a Wikipédia, seja deixando comentários em fóruns ou participando de enquetes, seja convidando amigos para conhecerem aquele conteúdo, dentre outras maneiras.

Essa mudança na forma como os internautas interagiam não apenas com os conteúdos da rede, mas entre si, possibilitou o surgimento das redes sociais, como Orkut, Facebook e MySpace  

Web 3.0

Se a web 2.0 representou o início da interação do usuário com os conteúdos disponíveis na internet, possibilitando também a criação das redes sociais, a web 3.0 surgiu como a web inteligente. 

O que significa isso?

O diferencial da web 3.0 é a capacidade das máquinas assumirem determinadas atividades de forma autônoma, ou seja, sem que as pessoas precisem estar sempre no controle da situação. 

Aqui trazemos novamente à tona os conceitos de machine learning, as máquinas que aprendem, e de inteligência artificial.

Outro conceito, que vamos abordar um pouco à frente, que vem à tona com a web 3.0 é o de cultura ágil, pois a web inteligente propicia uma experiência não apenas mais rápida, mas principalmente focada em uma boa experiência do usuário.  

Cloud Computing

Cloud computing, ou computação em nuvem, é o serviço que entrega recursos de TI sem a necessidade de instalação de ferramentas na máquina do usuário, pois tudo fica em um servidor na nuvem, dentro da internet.

Grandes companhias, como Google, Amazon e Apple, utilizam essa tecnologia de armazenamento de forma total. 

A Recrutei, por exemplo, utiliza a nuvem computacional da Amazon, a AWS (Amazon Web Service), o que significa que nossos clientes não precisam instalar nossa plataforma em seus computadores, mas apenas ter acesso a uma internet que ofereça a capacidade de navegar em nossa ferramenta. 

Apesar de ser uma novidade, o conceito de nuvem computacional existe há pelo menos 70 anos, quando já se utilizavam os chamados mainframes, grandes computadores que processavam informações em grandes volumes e que eram acessados a partir de estações conectadas. 

Nesse contexto, dois ou mais computadores acessavam simultaneamente os mesmos conteúdos armazenados no mainframe. 

Mas é bom lembrar que esse tipo rudimentar de cloud computing era utilizado apenas pelo governo e por algumas grandes empresas, diferentemente do que ocorre hoje. É apenas no início do século XXI que a nuvem computacional passa a ser oferecida comercialmente.  

Se você tem uma conta no Google Drive, no Dropbox, no One Drive ou em outro drive de armazenamento de arquivos, você é um usuário da nuvem computacional. 

A cloud computing é a responsável pelo surgimento de plataformas de streaming, como o YouTube, a Netflix e a Amazon Prime. 

Todos os dados armazenados na nuvem ficam salvos em data centers, que por segurança costumam ser em locais remotos (em alto mar, por exemplo), e que replicam as informações em dois ou três locais físicos diferentes, garantindo a possibilidade de backup. 

A cloud computing barateou os custos com infraestrutura de TI, possibilitando que pequenas e médias empresas digitalizem seus processos sem a necessidade de altos investimentos. 

Criptomoedas

Também conhecidas como moedas digitais descentralizadas, as criptomoedas são uma forma de transacionar virtualmente em uma rede blockchain, sistema protegido por uma criptografia que protege não apenas a transação em si, mas também os dados e informações dos usuários. 

Criptomoedas não têm um equivalente físico, como as notas de papel ou as moedas de prata, cobre, ouro ou bronze. 

A mais famosa criptomoeda do mundo é o bitcoin, e o que todas elas têm em comum é o fato de não serem controladas ou intermediadas por um organismo central, como um governo (que detém as famosas moedas fiduciárias, como real, dólar ou euro). 

Por isso, as criptomoedas são chamadas de moedas digitais descentralizadas, e é o fato de não haver regulamentação estatal que as tornou tão famosas de uns anos para cá.   

Blockchain

Como dissemos no tópico anterior, o blockchain é fundamental para fazer com que as transações via criptomoedas funcionem. Mas o que é blockchain?

Como o nome sugere (blockchain significa corrente de blocos), esse tipo de sistema permite o rastreio do envio e do recebimento de informações virtualmente, o que é feito em blocos de dados. 

A ideia do blockchain surgiu a partir de outro sistema de compartilhamento de informações pela internet, o chamado peer-to-peer (ou P2P). 

Quem utilizava a internet no início dos anos 2.000 vai se lembrar dos downloads de músicas, imagens e filmes via P2P. Como nós utilizávamos a chamada internet discada, baixar um simples arquivo poderia levar horas. 

Em suma, o blockchain é uma evolução natural desse conceito, tendo sido criado para possibilitar as transações via criptomoedas, mas o seu fundamento é bem mais antigo. 

Finanças descentralizadas (DeFi)

As finanças descentralizadas, também conhecidas pela sigla DeFi, surgem junto com o conceito de blockchain e dizem respeito a serviços financeiros realizados sem uma intermediação centralizada. 

Como dissemos um pouco acima, as criptomoedas (principalmente o bitcoin) iniciaram um processo de descentralização, relativizando a importância das moedas fiduciárias e do banco central de cada país, seja ele público ou privado. 

É evidente que estamos falando de um processo ainda incipiente se o compararmos com o sistema financeiro vigente, já que a ampla maioria das pessoas nunca fez uma transação do tipo que estamos descrevendo aqui, e muitas delas sequer ouviram falar no assunto.

Todavia, estamos falando não de uma modinha passageira, mas de uma tendência cada vez mais forte, já que a evolução tecnológica tem não apenas democratizado o acesso à informação e a serviços que antes dependiam de toda uma burocracia para serem realizados, mas também promovido uma disrupção, que basicamente significa uma ruptura com algum processo já existente, interrompendo o modo tradicional como as coisas acontecem. 

Os apps de mobilidade urbana, por exemplo, não criaram os transportes coletivos, mas revolucionaram a forma como as pessoas se locomovem. Podemos citar casos similares em relação à entrega de alimentos, educação à distância, telemedicina e outros.

Voltando a falar sobre DeFi, uma característica enxergada com facilidade nessa nova modalidade de se fazer trocas são os chamados códigos abertos, o que torna as coisas mais transparentes, seguras e intuitivas.    

Open Source

E por falar em código aberto, vamos entender do que se trata. 

Também conhecido pelo termo em inglês Open Source, o código aberto é um código-fonte de um determinado software que pode ser adaptado por qualquer programador. 

O código aberto é mais que uma mera forma de se fazer tecnologia, mas é acima de tudo uma concepção filosófica que teve início com um movimento chamado Open Source Initiative (Iniciativa de Código Aberto) e foi lançada em 1998, após um debate entre alguns grandes nomes da TI da época, como Todd Anderson, Chris Peterson, Larry Augustin, Jon Maddog, Sam Ockman e Eric Raymond, entre outros.

O código aberto é uma forma de baratear os custos operacionais com tecnologia, pois não existem custos de licença nele. 

Do ponto de vista dos desenvolvedores, o código aberto é uma forma de aperfeiçoar os conhecimentos e criar um portfólio sem a dependência de estar em uma organização. 

Do ponto de vista da empresa, o open source possibilita um maior investimento em serviços e na formação de seu quadro de colaboradores, o que certamente traz um retorno financeiro maior.  

Open Banking

Assim como os conceitos de DeFi e Open Source, tratados anteriormente, o Open Banking (Banco Aberto) é uma tendência que surge em conjunto com novas tecnologias que têm permitido que o sistema financeiro finalmente atinja níveis satisfatórios de descentralização. 

O princípio fundamento do open banking é muito parecido com os princípios da LGPD, que tem o consentimento como mola mestra. 

No caso do open banking, contudo, a lógica se inverte em relação à LGPD, pois enquanto esta diz que o usuário tem que consentir no uso de seus dados, o open banking é a obrigatoriedade de uma instituição bancária ou financeira transmitir informações de seus clientes a outras instituições caso eles queiram. 

Trocando em miúdos, um banco terá que necessariamente compartilhar informações de um cliente com outro banco caso ele peça. E o mais interessante é que os próprios bancos deverão garantir que suas aplicações permitam esse tipo de compartilhamento informacional. 

O open banking parte da ideia de fomentar a competitividade no sistema financeiro para que isso faça com que a qualidade dos serviços prestados aumente. 

Você provavelmente já usa uma tecnologia baseada em open banking: o nosso já querido PIX.  

IOT

IOT é uma sigla que representa o termo em inglês “internet of things”, ou internet das coisas

Basicamente, a internet das coisas diz respeito a objetos físicos que utilizam algum tipo de tecnologia da informação, como sensores, GPS, sistemas de segurança e outras formas de utilizar a internet para o correto funcionamento. 

Com o advento e o barateamento das tecnologias que nós já relatamos mais acima, como o big data e o cloud computing, ficou relativamente fácil inserir programas de computador em aparelhos que antes eram apenas mecânicos, eletrotécnicos ou eletroeletrônicos. 

Além disso, um dos termos mais importantes dentro da IOT é o da conectividade, pois ela aumenta a eficiência na transferência de dados, além de facilitar a conexão entre dispositivos através da nuvem.   

Hardware

Uma antiga anedota contada por profissionais de informática diz que hardware é o que você chuta e software o que você xinga. 

Brincadeiras à parte, essa piada dá uma ideia clara de que hardware é a parte física de um computador. 

Conheça algumas peças de hardware:

  • Placa-mãe 
  • Mouse 
  • Webcam 
  • Cooler 
  • etc.

Peças como mouse e teclado são chamadas de periféricos, pois estão “na periferia” da máquina, ou seja, do lado de fora, enquanto placas e circuitos estão “do lado de dentro”.  

Software

Ao contrário do hardware, software é tudo que não está ligado à parte física do computador. O software é uma coleção de dados ou informações que dizem ao hardware como ele deve trabalhar. 

Ou seja, ele é o programa ou aplicativo que você usa para acessar o seu computador, celular ou qualquer outro dispositivo eletrônico. 

De uma maneira geral, existem dois tipos de software, são eles:

Software de Sistema: Responsáveis por gerenciar o comportamento do hardware, são os sistemas operacionais, engines de jogos, firmwares ou drivers. 

Software de aplicativo: são aqueles que oferecem algum tipo de solução mais específica, como as redes sociais, navegadores ou jogos.  

Apps

App é o diminutivo de aplication, palavra em inglês que originou o nome dos aplicativos, que, conforme citamos acima, são um tipo de software que traz soluções específicas para os seus usuários. 

Desde antes do advento dos celulares, já estávamos acostumados com diversos ícones em nossos computadores, mas só depois dos smartphones o termo “aplicativo” passou a ser mais usado. Hoje, as empresas viram diversos benefícios em começar a produzir seus próprios apps. 

Eles já estão tão presentes nas nossas vidas que já não pensamos em fazer tarefas simples como fazíamos antigamente, quando foi a última vez que você ficou horas na fila do banco para pagar um boleto ou fazer uma transferência bancária? 

Progressive Web App

O Progressive Web App, também conhecido como PWA, é um aplicativo que se adapta a todos os tipos de plataforma, desenvolvido em linguagem como HTML, CSS e JavaScript. 

Um bom exemplo de PWA é o Twitter, rede social a qual você pode entrar pelo site, e ter exatamente a mesma experiência pelo celular, como se fosse um aplicativo nativo. 

Sua maior vantagem é o alcance, devido a sua grande capacidade de instalação, ele pode chegar a qualquer pessoa, em qualquer lugar, independente da configuração do hardware. 

Arquitetura

A arquitetura de dados é o conjunto de práticas, técnicas e ferramentas utilizadas para gerenciar e organizar os dados em uma empresa ou organização. 

Ela define a estrutura e as relações entre os diferentes conjuntos de dados, bem como as regras e padrões para coleta, armazenamento, processamento, análise e disseminação desses dados. 

A arquitetura de dados é importante porque permite que as empresas criem sistemas de informação eficientes e eficazes, que podem ser usados para tomar decisões baseadas em dados e aumentar a eficiência operacional. Ela também é importante porque ajuda a garantir que os dados da empresa sejam armazenados e gerenciados de forma consistente e segura.

Infraestrutura

Diferente da Arquitetura de dados, a infraestrutura de dados é o conjunto de tecnologias, ferramentas e sistemas utilizados para armazenar, gerenciar e processar os dados em uma empresa ou organização. Isso pode incluir bancos de dados, sistemas de armazenamento de dados, plataformas de análise de dados, ferramentas de integração de dados e outras tecnologias.

Devops

DevOps é uma abordagem que visa aumentar a eficiência e agilidade das empresas ao unir as equipes de desenvolvimento de software e operações de TI em um processo contínuo e colaborativo. 

O objetivo é ajudar a empresa a entregar produtos de software de forma rápida e consistente, com alta qualidade e sem interrupções.

Para isso, é utilizada uma combinação de práticas, ferramentas e tecnologias que permitem aos times de desenvolvimento e operações trabalharem de forma mais integrada e ágil. 

Isso pode incluir automatização de tarefas, monitoramento em tempo real do desempenho do sistema, implantação contínua de novas versões de software e outras práticas de gerenciamento de ciclo de vida de aplicações.

Métodos Ágeis

Todo projeto precisa ter início, meio e fim bem definidos para poder ser entregue. Os métodos ágeis surgiram para ajudar a planejar e organizar todas as etapas do projeto. 

São métodos inteligentes que conseguem simplificar a forma como os projetos são executados, garantido sua finalização no prazo, porém, existem princípios importantes que vão além de apenas uma metodologia. 

Para implementar os métodos ágeis é preciso ter por trás toda uma cultura organizacional. A Comunicação, por exemplo, se torna essencial para que os indivíduos envolvidos no projeto saibam dos processos e ferramentas para não haver retrabalho. Além disso, a praticidade de ter sempre relatórios bem documentados agiliza todos os processos. 

O alinhamento da expectativa e colaboração entre os indivíduos do time é essencial para haver uma adaptabilidade e flexibilidade quando ocorre algum problema no andamento do projeto. 

Esses são apenas alguns exemplos do que o time deverá ser capaz de fazer para que os métodos ágeis funcionem em qualquer projeto.

Product Management

Product Management é a gestão do produto. A pessoa responsável por esse cargo é quem vai fazer a conexão entre a estratégia da empresa e a necessidade do usuário, sempre a fim de produzir ferramentas ou softwares capazes de solucionar os problemas dos usuários, cumprindo sempre o objetivo estratégico da empresa. 

Para isso, o gerente de produto deve fazer a conexão de diversas informações em diferentes setores da empresa, como comercial, de desenvolvimento e de experiência de usuários, para tratar sempre o produto como uma prioridade, tanto para quem vai utilizar, quanto para a empresa, fazendo toda a manutenção do ciclo do produto. 

Backend

Back-end é toda a parte da programação voltada ao funcionamento interno de um software, ou seja, é toda a programação que está por trás da interface de uma aplicação.

Os desenvolvedores backend são  responsáveis pelos bancos de dados de um sistema, sua segurança, bem como envio, recebimento e armazenamento de informações. 

Em um website, por exemplo, existem milhares de linhas de código que não estão disponíveis para os usuários. São os desenvolvedores backend que fazem com que esses dados sejam “compatíveis” com a parte visual do site, como quando realizamos uma compra em um site. Tudo é feito através de processamento de dados no servidor, que busca e seleciona as informações, enquanto os consumidores finais, apenas clicam em botões para finalizar suas compras.

Frontend

O frontend, ao contrário do backend, serve para que os usuários possam interagir com aquele sistema ou aplicação, sem precisar utilizar dados. 

Os desenvolvedores frontend são responsáveis por criar a interface de um sistema ou aplicação, para podermos, por exemplo,  enviar mensagens, curtir fotos, é preciso que um desenvolvedor frontend faça a integração dos dados do backend para uma interface a qual os usuários possam interagir. 

Método Lean

A metologia Lean surgiu no Japão, entre os anos 50 e 60, quando o país precisava se recompor em diversos âmbitos. 

Em um momento pós-Guerra, a empresa automobilística Toyota, chega ao mercado, enfrentando logo em seu início a falta de recursos. 

Tendo que criar um modelo de trabalho que não necessitasse de estoques, apenas para manter o fluxo de caixa e atendendo a demanda de pedidos, Taiichi Ohno, engenheiro e chefe de produção da Toyora, se juntou com seu fundador e criaram uma solução que garantisse a qualidade dos produtos, com menor prazo e menor custo. 

Em uma adaptação para todos os tipos de mercado, o método Lean, ou enxuto, visa eliminar excessos  ou desperdícios nas empresas, ou seja, tudo o que não é necessário para realizar aquele tipo de trabalho, pode ser eliminado, deixando o processo mais rápido, eficiente e diminuindo seu custo.

LGPD

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é uma lei brasileira que estabelece regras e normas para proteção de dados pessoais. 

Ela foi criada com o objetivo de garantir que os dados pessoais das pessoas sejam tratados de forma segura e consistente, e que as pessoas tenham o direito de controlar como seus dados são coletados, armazenados e utilizados. 

A LGPD define regras para coleta, armazenamento, processamento e compartilhamento de dados pessoais, e estabelece direitos e deveres para as empresas e organizações que tratam dados pessoais. 

Além disso, também é previsto na lei que o titular dos dados peça a exclusão de seus dados do sistema da empresa, ou ainda revogar o consentimento de outro fornecedor de serviço ter acesso à aqueles dados, entre outras ações.

Ela também estabelece sanções e medidas disciplinares para aqueles que descumprem as suas disposições.

Segurança da Informação

A segurança da informação é o conjunto de medidas e práticas utilizadas para proteger os dados e sistemas de informação de ameaças, como vírus, ataques cibernéticos, roubo de dados e outras formas de violação de segurança. 

Ela é importante porque garante que os dados e sistemas de uma empresa ou organização sejam protegidos contra essas ameaças e mantidos em condições seguras. 

Isso é crucial para evitar perdas de dados ou interrupções no funcionamento dos sistemas, o que pode causar danos financeiros e à reputação da empresa. 

Além disso, a segurança da informação também é importante porque ajuda a garantir a privacidade dos dados dos usuários e a cumprir com os regulamentos e leis de proteção de dados aplicáveis.

Confidencialidade, integridade, disponibilidade, autenticidade e legalidade são as propriedades básicas da segurança da informação. 

Em outras palavras, é o que garante que as informações sigilosas possam ser acessadas apenas por pessoas responsáveis pelo seu direito. 

Indústria de Games

A indústria de jogos é o setor da economia responsável pelo desenvolvimento e comercialização de jogos eletrônicos. Isso inclui a criação de jogos para computadores, consoles de videogame, dispositivos móveis e outras plataformas. 

A indústria de jogos é importante porque oferece entretenimento e diversão a milhões de pessoas em todo o mundo. 

Além disso, ela também pode ser uma fonte importante de emprego e renda, especialmente para aqueles que trabalham como desenvolvedores de jogos. 

A indústria de jogos também pode ter impacto positivo em outras áreas, como a tecnologia e a economia, ao criar novas oportunidades e impulsionar o desenvolvimento de novas tecnologias e plataformas.

Um tech recruiter pode trabalhar na indústria de jogos ajudando as empresas a encontrar e contratar os melhores desenvolvedores de jogos e profissionais de tecnologia. 

Além disso, o recrutador de tecnologia pode ajudar a criar planos de carreira e oferecer treinamento e desenvolvimento para ajudar os profissionais a alcançarem seus objetivos de carreira. 

Ele também pode trabalhar em estreita colaboração com os líderes de equipe e gerentes de projeto para entender as necessidades de recrutamento da empresa e encontrar os candidatos certos para preencher essas necessidades.

eSports

Esports, também conhecido como “e-sports”, se refere a competições de jogos eletrônicos. 

Isso inclui torneios de jogos eletrônicos organizados em diferentes níveis, desde amadores até profissionais.

As competições de esports podem ser realizadas em diferentes plataformas e jogos, como jogos de computador, consoles de videogame e dispositivos móveis. 

O objetivo das competições de esports é reunir os melhores jogadores de cada jogo em um local para competir entre si e determinar quem é o melhor.

As competições de esports podem ser assistidas por milhões de pessoas ao redor do mundo, tanto ao vivo como por transmissões online. Elas também podem gerar receita por patrocínios, doações e outras fontes.

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