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A IA pode estar excluindo candidatos incríveis

Mariana tavares 0

Imagine a cena: você é um talento promissor, com um currículo sólido, experiências relevantes e uma motivação contagiante. Você se candidata a uma vaga dos sonhos, mas… silêncio. 

Nenhuma resposta, nenhum feedback. O que aconteceu?

Bem-vindo ao novo (e nem sempre justo) mundo do recrutamento automatizado.

Quando a IA decide sozinha

Você já se perguntou por que alguns candidatos incríveis não avançam nos processos seletivos, mesmo com currículos impressionantes? 

A resposta pode estar na inteligência artificial (IA) que, embora eficiente, pode cometer deslizes.

Com a popularização das plataformas de recrutamento automatizado, a IA tornou-se uma aliada poderosa para agilizar a triagem de currículos. 

Ela analisa palavras-chave, experiências e qualificações para identificar os candidatos mais adequados. 

No entanto, essa eficiência pode ter um custo.

O Lado Sombrio da Automação

A IA aprende com dados históricos. Se esses dados contêm preconceitos, como discriminação por gênero ou raça, a IA pode perpetuar esses vieses. 

Um exemplo citado pelo Ministério Público do Trabalho envolve uma multinacional de tecnologia que utilizava IA treinada com dados enviesados. 

O sistema passou a eliminar automaticamente currículos que mencionavam atividades femininas, resultando na exclusão de candidatas qualificadas .

IA: Ferramenta ou juiz?

É importante lembrar e reforçar com todas as letras, que a inteligência artificial deve ser uma aliada dos recrutadores, nunca uma substituta. 

Por mais que os algoritmos avancem e consigam processar milhares de currículos em segundos, ainda existem nuances que só o olhar humano é capaz de captar.

A IA pode até identificar padrões, filtrar palavras-chave, cruzar dados e até prever comportamentos com base em histórico. Mas ela não sente. Ela não percebe entrelinhas. E, principalmente, não enxerga o ser humano além do papel (ou PDF).

Quem é que consegue traduzir a paixão de alguém por uma área só pelo currículo? Ou entender quando uma mudança de carreira representa coragem e evolução, e não instabilidade?

Só uma pessoa do outro lado da tela.

Por isso, a decisão final sobre a contratação deve sempre envolver o julgamento humano. 

O segredo está no equilíbrio.

Um recrutador atento, experiente e empático é capaz de avaliar pontos que a IA simplesmente ignora: a empatia durante a conversa, a criatividade que transborda em exemplos reais, o brilho no olho de quem quer fazer parte da empresa. 

E o famoso fit cultural? Algo impossível de ser traduzido por uma máquina.

A IA veio para somar, agilizar, organizar. Mas é o ser humano que dá significado, contexto e direção. Tecnologia sem humanidade é só processo. 

E ninguém quer transformar recrutamento em algo frio e automático, certo?

Recrutamento mais justo

Para evitar que a IA exclua candidatos incríveis, as empresas devem:

  • Revisar os Algoritmos: Garantir que os critérios utilizados pela IA sejam justos e relevantes.
  • Manter a Intervenção Humana: Utilizar a IA como uma ferramenta de apoio, mas sempre com a supervisão de profissionais de RH.
  • Oferecer Feedback: Informar os candidatos sobre os motivos da rejeição para que possam melhorar em futuras oportunidades.

A IA tem o potencial de transformar o recrutamento, tornando-o mais eficiente e objetivo. No entanto, é fundamental utilizá-la com responsabilidade, garantindo que não exclua talentos valiosos injustamente.

A IA está pronta pra decidir quem fica ou sai?

A inteligência artificial chegou com tudo no RH, prometendo revolucionar a forma como recrutamos e selecionamos pessoas. De um lado, temos a promessa de processos mais rápidos, eficientes e objetivos. 

Do outro, uma pulga atrás da orelha: será que ela já tá pronta pra tomar decisões tão importantes assim?

Hoje, muitas plataformas de recrutamento usam IA pra fazer a triagem de currículos. Parece mágico: ela lê o documento, cruza com os critérios da vaga, compara com padrões e… decide se o candidato segue ou não no processo. Só que aí é que tá o ponto.

O problema é que a IA só trabalha com o que foi alimentado pra ela. Se os dados históricos estão cheios de vieses (e muitas vezes podem estar!), ela pode acabar repetindo esses padrões sem perceber. 

E vamos combinar: tem coisa que máquina nenhuma consegue medir. 

Esse tema dá pano pra manga. 

Tanto que no dia 26 de junho, às 16h, vai rolar um workshop gratuito com os fundadores da Recrutei, o Paulo Lázari (CEO), o Pedro Silveira (CTO) e o Matheus Gomes (CPO), só pra falar sobre isso: os avanços, os riscos e como usar a IA com inteligência (e responsabilidade!) nos processos seletivos.

Se você trabalha com recrutamento e seleção, ou simplesmente quer entender melhor essa transformação no RH, não perde essa

Além de gratuito, o evento tem certificado. Bora juntos pensar um RH mais humano com apoio da tecnologia. 

Clique aqui e garanta sua vaga.

Como funciona a IA da Recrutei?

IA da Recrutei: cada vaga, um algoritmo exclusivo!

Na Recrutei, a inteligência artificial não é uma caixa preta que decide por você — pelo contrário: cada recrutador pode configurar seu próprio algoritmo, de acordo com o que realmente importa para cada vaga.

A IA cruza dados como habilidades, experiências e perfil comportamental com os critérios e pesos definidos por você  e te mostra os candidatos com maior aderência.

E o melhor: ninguém é descartado automaticamente. A IA organiza, prioriza e destaca talentos promissores, mas a decisão final é sempre humana.

E tem mais: a IA da Recrutei também envia e-mails automaticamente para os candidatos que não preencheram todos os dados, ajudando você a recuperar perfis incompletos que podem, sim, ser compatíveis com a vaga. 

Assim, nenhum talento fica pra trás.

Mais controle, mais precisão, mais talento certo no lugar certo. 

Bora testar? 

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